As atenções viram-se para os asiáticos numa altura em que a União Europeia veta o comércio de peles e pêlo de cães e gatos
Em 2009, a China será forçada a diminuir a carnificina de milhões de gatos e cães agora que o comércio de peles destes animais foi proibido em todo o território comunitário no seguimento de uma campanha de nove anos promovida por Struan Stevenson, membro escocês do Parlamento Europeu. As peles de cães e gatos chineses são frequentemente usadas em casacos e forros de botas, luvas e peluches para criança. O veto entrou em vigor em todos os 27 países da União Europeia logo nas primeiras horas do novo ano e contempla ainda a importação, exportação e venda dos artigos.
Na China, as estimativas apontam para que anualmente sejam mortos mais de dois milhões de cães e gatos num acto que visa apenas a remoção do seu pêlo. Muitos compradores compravam artigos como os descritos sem saberem, uma vez que os exportadores anexam etiquetas falsas. Uma boa notícia que representa o fim de um comércio verdadeiramente bárbaro. Para Stevenson, "este veto representa uma enorme vitória para as vítimas inocentes – os milhões de animais poupados de uma morte cruel e desnecessária que visava simplesmente dar resposta aos pedidos europeus". Depois da Europa, esperam-se para breve decisões similares na América e Austrália.
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