Nascida em 1933, em Bourget, a Air France acaba de comemorar 75 anos de carreira. Anos caracterizados por uma imagem que sempre procurou reflectir a arte de viver à francesa, evoluindo o uniforme das suas hospedeiras de bordo segundo as tendências da moda. A história começa com um primeiro uniforme desenhado por Georgette Renal. Mais tarde, em 1946, a missão foi confiada a uma casa de costura parisiense, que propôs um modelo de linhas simples. No ano seguinte, Christian Dior vestia as hospedeiras com visuais de "new-look". Em 1951, Georgette de Trèze introduziu uma linha que sublimava o corpo feminino de cintura fina e peito avantajado. Em 1962, a Casa Christian Dior voltou a envolver-se, revelando o "slim look" de Marc Bohan. 1969 foi um ano menos erótico para a companhia tricolor, assinalado por um regresso ao classicismo com o uniforme assinado por Cristóbal Balenciaga.
Os anos setenta caracterizam-se pela rejeição do uniforme militar e acolhem a criação do primeiro "uniforme multiforma", confiado sucessivamente a três casas de costura: Carven, Nina Ricci e Grès. Durante os anos 80 e 90, as marcas Ricci e Carven voltaram a trabalhar com a Air France e Féraud assinava o seu primeiro trabalho. Já no início do século XXI, a política de fusões e reagrupamentos sucessivos da Air France, aliada à chegada da KLM, fez com que a companhia alcançasse o primeiro lugar na lista dos grandes grupos aéreos do mundo. Urgia pois conceber um modelo de uniforme para nada mais nada menos do que 36 mil pessoas e 17 profissões distintas. Christian Lacroix foi o escolhido para desenhar um guarda-roupa composto por uma centena de peças.
Segundo Florence Müller, historiadora de arte e professora associada ao Instituto Francês da Moda, a identidade da "Air France resume-se a uma sábia mistura" que traduz "uma dose de intemporalidade e de classicismo com um toque de elegância irrepreensível muito francês".
1 comentário:
sim senhor e um estilo muito requintado e melhor do que a tap
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