terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A crescer!



As exportações de calçado voltam a crescer em 2008. Os dados dos primeiros nove meses do ano agora findo apontam para um crescimento de 2% para 1060 milhões de euros. É o terceiro ano consecutivo de crescimento das exportações portuguesas de calçado. Outro dado importante prende-se com o aumento do preço médio em 13,7% para 19,69 euros, o segundo maior preço médio a nível mundial.

As exportações estão a crescer em praticamente todos os seus mercados mais relevantes como Alemanha (6,3% para 199 milhões de euros), Holanda (7% para 114 milhões de euros) ou Espanha (5,7% para 90 milhões de euros). O sector revelou ainda um desempenho muito interessante em países como a Áustria (mais 55,9% para 3 milhões de euros), Bélgica (mais 9,7% para 21 milhões de euros), Dinamarca (mais 1,4 para 43 milhões de euros) ou Polónia (mais 34% para 2,7 milhões de euros).

Nos primeiros nove meses do ano, fora do espaço europeu, a já esperada quebra nos “States” (menos 3,9% para 7,5 milhões de euros exportados para os EUA) foi atenuada pelo crescimento no Canadá (mais 8,9% para 5,2 milhões de euros). Nota de grande destaque para os crescimentos na Rússia (mais 9,3% para 12 milhões de euros), Angola (mais 13% para 9,5 milhões de euros) e Japão (mais 32% para 3,7 milhões de euros). O calçado português está, assim, a exportar mais, mas também a reforçar a aposta em novos mercados de elevado potencial de crescimento. Em 2008, Portugal exportou calçado para 120 países distintos.

Neste período, o calçado voltou a assumir-se como o sector mais internacionalizado da economia portuguesa, colocando no exterior mais de 90% da sua produção. Nos dois últimos anos, as exportações portuguesas de calçado aumentaram 8,1%. Também a nível europeu a indústria portuguesa de calçado continua a dar cartas e, fundamentalmente, a conquistar quota de mercado aos seus dois grandes concorrentes internacionais, Itália e Espanha. A indústria portuguesa de calçado representa, actualmente, 5% da produção, 7% das exportações e 17% do emprego a nível europeu.

Sem comentários: