O bloco formado pelos 27 países-membros reforçou a sua posição contra a contrafacção. A 2 deste mês de Abril Bruxelas inaugurou o Observatório Europeu da Contrafacção e da Pirataria. Segundo a Comissão Europeia, "o Observatório estará na primeira linha na luta contra as mercadorias contrafeitas ou os telecarregamentos ilegais e outros atentados aos direitos de propriedade intelectual". Uma das principais tarefas da nova organização será a recolha de dados e traçar a cartografia dos principais focos de contrafacção na Europa, à que se junta a arma da explicação e da pedagogia.
Actualmente, o mercado da contrafacção está estimado em 200 milhões de euros, tendo-se tornado uma verdadeira indústria que prolifera sem regras ou fronteiras numa economia globalizada. E em todos os domínios. Por ano, as acções de contrafacção custam à Europa mais de cem mil postos de trabalho qualificados. Segundo Laszlo Kovacs, comissário europeu responsável pela fiscalização e alfândegas, a China continua a ser a principal infractora, proveniência de mais de metade dos produtos falsos apreendidos.
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