A Emporio Armani encerrou a única loja que mantinha em solo argentino. Sediada na conhecida Avenida Alvear, no bairro Recoleta de Buenos Aires, a loja não resistiu às elevadas barreiras tarifárias às importações que reinam no mercado do país sul-americano e que têm como objectivo a reconstrução da economia nacional através do bloqueio à entrada de produtos vindos do exterior.
Desde 2001 e durante os anos de crescimento médio anual da economia argentina na ordem dos 8%, a conjuntura tinha-se vindo a mostrar estável e segura. Recentemente, com os reflexos da forte crise mundial, o detentor dos direitos da griffe italiana no país das Pampas, The Exxcel Group, começou a ter dificuldades crescentes na importação obrigatória de roupas, uma vez que a Emporio Armani não permite o fabrico local de peças.
As restantes três lojas que vendem a linha de vestuário básico da Armani, a Armani Exchange (AX) - uma espécie de segunda marca - continuarão abertas durante os próximos tempos. A sua continuidade a longo prazo dependerá, segundo o representante, das negociações mantidas com a companhia-mãe tendo em vista a produção local das roupas básicas, que "não possuem as mesmas exigências das confecções exclusivas da primeira marca".
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