Gordas ou magras, com tatuagens, cicatrizes ou piercings, as Suicide Girls (SG) diferem pela atitude pouco conformista. Mas o que é isso das SG? É um fenómeno à escala global. Criado em 2001 por Missy, uma fotógrafa de Los Angeles, o site ultrapassou rapidamente as fronteiras dos EUA. A fórmula é simples: realçar a beleza pouco convencional, sem olhar a estereótipos. Resultado: um milhão de visitantes semanais, 500 mil assinantes pagos, e mais de 140 mil modelos à espera de uma oportunidade, 110 das quais de Portugal.
O conceito de beleza pin-up das SG ganhou tanto prestígio que já inspirou episódios de séries como "CSI Nova Iorque" (no quinto episódio da terceira temporada) ou "Californication". De entre as 1944 mulheres que pertencem a este culto, dez são portuguesas.
Os piercings e as tatuagens podem não constar das exigências para se ser uma SG, mas basta uma rápida visita ao site para perceber que praticamente todas as modelos têm pinturas no corpo. A fórmula combina raparigas de ar dominador com outras ao estilo lolita, numa espécie de rede social que além das imagens tem fóruns de debate e partilha de interesses.
Será que os gostos estão a mudar?
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