O sobrenome é de origem hispânica – herdou-o do bisavô – mas Ricardo Andrez, de 28 anos, é um português nascido e criado no Porto, fascinado pelo poder que um look ou uma peça de vestuário podem causar num determinado contexto. Para ele, pensar a moda é pensar o corpo, e é nessa perspectiva que pretende explorar imagens e produto.
Para além da visibilidade, Espanha tem sido um incentivo para que o designer continue a trabalhar. Segundo o mesmo, Portugal é um país mais estagnado, coisa que não acontece do outro lado da fronteira, onde existem imensos concursos, showrooms, entre outras actividades ligadas à moda. O seu universo criativo passa por uma interpretação do sport e street wear, nos materiais - jerseys, felpas, lycras e sintéticos - que remetem para os clássicos das marcas desportivas dos anos 80. As t-shirts são reformuladas e os casacos reinventados, num universo colorido, saudável e estruturado.
Ao mesmo tempo que desenvolve a sua marca (à venda nas lojas Àguas Furtadas e Quarto de Cima), Andrez colabora com uma empresa de styling e coordenação de moda. O criador também desenvolve o Acrobactic, concurso português de design de moda que pretende dar visibilidade aos vencedores e incentivar a produção de futuros projectos. A 5ª edição deste concurso decorre já no dia 6 de Março. Nesse mesmo mês apresenta a sua nova colecção na ModaFAD e participa em diversos eventos integrados na Barcelona Fashion Week.
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