Uma equipa de arqueólogos descobriu as fibras de linho mais antigas, com 34 mil anos, numa caverna em Dzudzuana, na Geórgia. A descoberta foi hoje noticiada pela revista Science.
Os investigadores, liderados por Ofer Bar-Yosef, professor de arqueologia pré-histórica da Universidade de Harvard, asseguram que estas fibras de linho pertencem ao Paleolítico Superior, mas, ao contrário do que acontece actualmente, não era cultivado. "Sabemos que era linho silvestre que crescia perto da caverna. O mais provável é que o usassem para fazer tecidos e fios com que fabricavam peças de roupa, para coser peças de couro e para atar as malas com que guardavam os pertences quando viajavam", explicou o estudioso.
Bar-Yosef disse ainda que esta é uma "invenção muito importante para os primeiros humanos", já que aumentava as suas possibilidades de sobrevivência e facilitava a sua mobilidade.
Fonte: ionline.pt
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